terça-feira, 1 de março de 2016

Nunca Exponha sua Teoria numa Palestra, Mas sim, numa Discussao Aberta

Vemos palestrantes expondo seus paradigmas, insistindo neles, enquanto perdura o principio da auto-aniquilação, ou seja, dois paradigmas opostos entre si, se auto-anulam. Então vemos um cientista neurologista materialista afirmando numa palestra que se deve esquecer, não existe essa coisa sede mente, consciência, pois tudo não passa de mera produção químico-elétrica do cérebro. Ao mesmo tempo assistimos uma palestra de um Peter Russel afirmando incansavelmente o contrario, que consciência vem primeiro, matéria e' apenas sua produção, e vemos a Dra. Jill falar da visão do mundo iluminado, etc.

Porque não se resolve isto de uma vez por todas...

Existem os debates entre eles, mas novamente, cada qual ignora a rejeicao do outro e continua atropelando o assunto desenrolando seu rosário.

Peter Russel diz em certo momento que tudo e' consciência, luz e consciência, luz e' Deus, então tudo e' produção divina. Ora, eu o interromperia dizendo que a cena de uma leão comendo uma criança viva, ou de um mental doente cortando uma pessoa com uma moto serra e sentindo prazer porque tem um cérebro defeituoso, não podem ser criações de Deus. Então, tudo não e' criação de Deus. Mas ele esta fazendo uma palestra, e' uma comunicação de mão unica... Mas se este meu argumento não foi resolvido, de nada adianta ele continuando apresentando os mais brilhantes argumentos da Física, pois la na frente ficou um abismo não resolvido.

O problema disso esta na forma de apresentarem-se, as palestras de mão unica. Se eu tiver que fazer uma apresentação da Matrix/DNA, oral, a primeira condição e' a de que a apresentação não seja uma palestra, mas sim, uma discussão. Os ouvintes devem me interromper sempre que qualquer argumento meu mexa com algum problema não resolvido dentro de sua cabeça.    

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